domingo, 27 de março de 2011

Conjunto habitacional morada das flores

Quem quiser ir, é hj que o pau vai comer. rs

Discurso 1:

Justiça determina reintegração de posse em condomínio de Itaquaquecetuba

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2609419/justica-determina-reintegracao-de-posse-em-condominio-de-itaquaquecetuba

Invasores sairão até domingo
http://www.diariodoaltotiete.com.br/materias/matimp.aspx?idmat=48223

Discurso 2:

BREVE RELATO CONJ. MORADADAS FLORES FEV/2010 À MARÇO DE 2011

DESDE NOSSA CHEGADA AQUI 26/02/2010 DEPOIS DE PASSAR MAIS DE UM MÊS NA ESCOLA FLAVIO AUGUSTO ROSA NA VILA ITAIM EM SÃO PAULO, VITIMAS DAS ENCHENTES NA VARZÉA DO JD. ROMANO. FOMOS CONTEMPLADOS TEMPORARIAMENTE SEGUNDO UMA REUNIÃO COM A SECRETARIA DE HABITAÇÃO (HABI-LESTE/DIAGONAL) COM 06 UNIDADES HABITACIONAIS DA C.D.H.U. NA QUAL NOS PROMETERAM QUE EM ATÉ DOIS ANOS VOLTARIAMOS PARA SÃO PAULO EM UNIDADES HABITACIONAIS DE NOSSA ESCOLHA, ATÉ ENTÃO PARECIA SER UMA SOLUÇÃO PARA NÃO FICARMOS OCUPANDO A REFERIDA ESCOLA.MAS EM 05/03/2010 O CONCEITO DE MORADIA DIGNA MESMO QUE TEMPORARIA FOI POR AGUA ABAIXO, A SECRETARIA DE HABITAÇÃO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO TROUXE 18 FAMILIAS PARA 06 UNIDADES HABITACIONAIS ENTRE ADULTOS E CRIANÇAS, QUE FICARAM ALOJADOS EM UM A UNIDADE POR QUASE DOIS MESES. NA EPOCA NOS MORADORES DO CONDOMINIO VENDO QUE EXITIAM 60 UNIDADES HABITACIONAIS DESOCUPADAS, ACIONAMOS A SUB-PREFEITURA DE SÃO MIGUEL, A C.D.H.U. ATRAVES DE UMA REUNIÃO EM ATA COM GERENTE SR. FERNANDO NERI EM 12/04/2010 PARA EXPOR A SITUAÇÃO E TER UMA SOLUÇÃO O MAIS RAPIDO POSSIVEL . MAS SEM SOLUÇÃO . NA DATA DO DIA 21/04/2010 NÃO CONSEGUINDO MAIAS FICARAEM NA SITUAÇÃO QUE SE ENCONTRAVAM E NEHUMA RESPOSTA DO PODER PUBLICO OCUPARAM 11 DAS UNIDAES DESOCUPADAS NO CONDOMINIO. MAS NÃO É O PIOR FICAMOS SABENDO PELOS VARIOS VIZINHOS DO CONDOMINIO QUE OS PRÉDIOS JÁ HAVIAM DE 08 À 10 ANOS DESOCUPADOS E NÃO SÓ ESTE MAS OUTROS 4 CONDOMINIOS NO MUNICIPIO, ONDE HÀVIAM PESSOAS AGUARDANDO A ENTREGA DAS UNIDADES CONSTRUIDAS. SOUBEMOS PELO SR. FERNANDO NERI QUE A POSSIBILIDADE DE VOLTAR PARA SÃO PAULO, NÃO EXITIA.,TERIAMOS QUE ASSINAR UMA CONCEÇÃO ONEROSA DE USO POR UM ANO(OU SEJA PAGARMOS ALUGUEL PARA C.D.H.U SEM NEHUMA GARANTIA QUE O IMOVEL REFERIDO PODERIA ASER NOSSO) NOSSAS CASAS FORAM DERRUBADAS SEM DIREITO A AVALIAÇÃO, OU QUALQUER AJUDA PARA RECOMEÇARMOS A VIDA, APENAS OS COLCHÕES QUE NOS FORAM CEDIDOS PELA SUB-PREFEITURA DE SÃO MIGUEL, SEM CONTAR POR TODAS HUMILHAÇÕES QUE PASSAMOS POR PARTE DOS FUNCIONARIOS DA MESMA. DIA 30/04/2010 HOUVE A OCUPAÇÃO DO RESTANTE DAS UNIDADES HABITACIONAIS POR PARTE DOS MUNICIPES DE ITAQUA COMO FORMA DE PROTESTO POR PERDEREM SUAS CHANCES DE VIR A TER DIREITO DE SUAS MORADIAS QUE VIRAM SEREM E SE ESCREVERAM PARA TE-LAS. EM JUNHO/2010 VEIO A REITEGRAÇÃO DE POSSE TANTO PARA OS OCUPANTES DE SÃO PAULO COMO OS OCUPANTES DE ITAQUA, QUE GEROU UMA REVOLTA GENERALIZADA NO MUNICIPIO QUE DESENCADEOU MAIS OCUPAÇÕES EM OUTRAS UNIDADES VAZIAS (500 + OU -) NO MUNICIPIO. SE FEZ A QUEBRA DA LIMINAR DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE PELA C.D.H.U DESDE ENTÃO TODOS AGUARDAMOS A DECISÃO JUDICIAL QUE SE DEU EM 30/12/2010, MAS SO VINHEMOS A TER CONHECIMENTO NO DIA 16/03/2011 MESMO ASIM ATRAVÉS DE UMA NOTA EM UM JORNAL DO MUNICIPIO "JORNAL DE ITAQUÁ, DIARIO" 11/03/2011, NO DIA 16/03/2011 RECEBEMOS A VISITA DE UM FUNCIONARIO DA C.DH.U. E POLICIA MILITAR , COMUNICCANDO QUE A REITEGRAÇÃO SERIA NA PROXIMA TERÇA 22/03/2011. PONDO A POPULAÇÃO EM TOTAL DESESPERO, POIS NÃO FOI DITO PARA ONDE ESTAS PESSOAS IRIAM , HOMENS , MULHERES, IDOSOS E CRIANÇAS (QUE ESTÃO EM ESCOLAS DA REGIÃO) SEM TEMPO HABIL PARA SE QUER LOCAR UM COMODO PARA MORAR, COM MAIS DE 100 CRIANÇAS EXPOSTAS A ESTA SITUAÇÃO , É MUITO TRISTE... COMO O "POVO' É TRATADO, E A NEGLIGENCIA DO PODER PUBLICO EM RELAÇÃO AO PASSADO, PRESENTE E FUTURO DE TODOS ENVOLVIDOS...
SINCERAMENTE
LUCIO ST REGO O ,PRESENTE E FUTURO, NEGLIGENCIADOS, BUSQUEM NO GOOGLE- MORADA DAS FLORES-ITAQUA.


Discurso 3:

Ola,então mesmo que amanhã não tenha a REINTEGRAÇÃO e o show dos paus-mandados
da polícia com sua repressão e violência como sempre,o é uma coisa que não quero
que aconteça e deve ser evita,mas infelizmente é o que acontece no final,porque o
poder público/governo quer que os pobres se fodam e também os ocupantes vão resistir até que lhes
tenham garantia firmada de moradia pra poderem morar em paz.Isto tem que acontecer primeiro porque
a moradia é um direito do povo e um dever do governo,segundo porque as perdas das
moradias,o afastamento dos atingidos de seu(s) bairro(s) e toda preocupação e desconforto
foi culpa do governo,prefeitura e sabesp em forma de descasso,desorganização,desrespeito
demora a chegar ajuda e mentiras,que mais antecederam as tragédias,mas também foi durante o processo
dos alagamentos e continuando até hoje,tendo como exemplos eventos disto as denúncias dos
botes para tirar as pessoas do meio da enchente sendo muito demorados,demora e regulamento
dos caminhões pipa no jardim helena pra sugar a àgua,falsas promessas de moradia determinada
e o principal e mais nojento fato que gerou a subida exagerada da água,desabrigando a maioria
das pessoas entre os bairros do jardim pantanal e itaim paulista,foi o esquema premeditado da
represa de mogi que fez já isto anteriormente,nos anos passados deixando encher desde o ano
passado sem soltar a água da chuvas até chegar as chuvas de dezembro e janeiro
assim não tendo mais espaço e transbordando,atingindos os moradores de lá,por causa,
quem cuida das comportas e da limpeza da parte da zona leste é uma empresa privada,
que terceriza o trabalho mas não faz,deixa a acumula destruindo as casas das pessoas e
só esta ganhando dinheiro com isto,em cima do sofrimento das pessoas.E a população
achando que isto é normal,ainda mais com esses ditadores do governo dizendo que não esperavam
por isto,por toda essa chuva,como fosse culpa da chuva e agora os alagados estão ocupando outro
lugar vazio a tempos,como vários outros pela cidade.Com medo de serem expulsos e lutando por
suas famílias e por um direito básico que é negado e não devolvido,porque quem os tirou de propósito,

sexta-feira, 18 de março de 2011

Novo Código Florestal.


Um assunto que vem sendo muito discutido nos ultimos tempos é o novo Código Florestal Brasileiro.
O projeto que tem como relator o deputado Aldo Rebelo (PcdoB - SP) vem causando grandes discussões a seu favor e contra sua implantação.
No geral especialistas dizem que o projeto favorece os ruralistas e desagrada em muito os ambientalistas.
Este é um assunto muito importante nacionalmente e precisa mesmo ser discutido mudanças para esse novo código. Devido as proporções continentais de nosso pais e suas importantes areas ambientais o assunto é acompanhado de perto por produtores rurais, ambientalistas, governo, e até organizações internacionais de defesa do ambiente.
Resta-nos acompanhar e ver quem sairá vencedor nessa "batalha", que como todas as outras pende para o lado dos empresarios e grandes ruralistas brasileiros (podemos colocar alguns politicos nesse grupo), mostrando que os esses micro-poderes nos dias de hoje podem ser considerados os grandes poderes acima até do Estado que não consegue (ou não quer) impor sua força.

Abaixo alguns links sobre os obstáculos enfrentados pelo novo Código Florestal e suas consequencias para diversos meios:

www.gaz.com.br/gazetadosul/noticia/268465-as_polemicas_que_emperram_o_novo_codigo_florestal.html

www.tribunadonorte.com.br/noticia/novo-codigo-ameaca-atividades/175791

www.rondoniadinamica.com/arquivo/igreja-catolica-e-contra-alteracao-no-codigo-florestal,23859.shtml

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fazendeiros x Indigenas.




Neste video, Seu Ivan que é umas das principais lideranças do povo Kambiwá, retrata de modo ficticio o conflito entre indigenas e fazendeiros pelo mesmo território. Ele relata principalmente a luta contra a "corrente destruidora" utilizada pelas oligarquias locais para o desmatamento e a transformação das terras sagradas dos índios em grandes campos de pastagem.
Saindo um pouco do conflito, a qualidade da gravação em um modelo quase que novelesco é outro ponto que chama a atenção. O fato de o video ter sido gravado com crianças interpretando os papeis, Seu Ivan na direção e a montagem do video, mostra de certa maneira uma "evolução" do povo indigena frente as novas tecnologias.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Amazon Place!! Ótima oportunidade de investimento!!

Há terras disponíveis para ampliar a produção sem aumentar o desmatamento!

Trabalhos científicos contestam premissas de relatório de Aldo Rebelo sobre Código Florestal e mostram que área agrícola poderia dobrar com adoção de tecnologias simples e sem a abertura de novas áreas.

Estudo ainda inédito de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) confirma que existem terras suficientes no Brasil para multiplicar a produção agropecuária sem que seja necessário expandir o desmatamento. De acordo com o trabalho, o aumento da produtividade da pecuária permitiria diminuir a área de pastagens e liberaria até 69 milhões de hectares para a agricultura, diminuindo a demanda pela abertura de novas áreas.

Os 69 milhões de hectares equivalem aos territórios somados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Usar todas essas terras significaria dobrar a área agrícola brasileira.

Coordenado pelo pesquisador Gerd Sparovek, o trabalho defende que a adoção de tecnologias simples já difundidas no País, como a divisão e rotação de pastos, possibilitaria ampliar a lotação média das fazendas de gado, considerada muito baixa no Brasil, de pouco mais de uma cabeça por hectare para quase duas. Assim, seriam liberadas áreas para a agricultura.

"Toda a discussão sobre as mudanças do Código Florestal deveria passar pela rediscussão da pecuária extensiva no Brasil", afirmou Sparovek durante seminário, na terça-feira passada (22/2), onde foi apresentado o levantamento, que deve ser publicado neste mês. No evento, realizado na Câmara dos Deputados para discutir as mudanças no código, Sparoveck revelou que existiriam 103 milhões de hectares com vegetação nativa disponíveis para desmatamento regular de acordo com a lei atual - território maior que o Mato Grosso. O pesquisador disse que a mudança proposta para a legislação precisa incluir, além da sua aplicabilidade, o debate sobre como proteger as terras ainda disponíveis para desmate legal.

A pesquisa não trata de situações regionais e casos específicos, mas reforça a tese de que programas de grande escala de planejamento territorial, assistência técnica e incentivo à regularização ambiental podem manter o ritmo de crescimento da agropecuária sem a necessidade de ampliar a fronteira agrícola. O desafio seria conciliar a alocação de terras para a produção agropecuária, exploração florestal e conservação.

Informações do Censo Agropecuário 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o último realizado no País, apontam que um quinto do território nacional (ou 158 milhões de hectares) é ocupado por pastagens. Deste total, quase 20% estão em terras de alta ou média aptidão para lavouras, segundo Sparovek.

Para os pesquisadores da Esalq, a intensificação da pecuária seria suficiente para manter o rebanho nacional em patamares adequados à demanda dos mercados nacional e internacional. Traria também como consequências a produção de carne de melhor qualidade, estabilidade de preços, redução nas emissões de gases de efeito estufa e menor degradação do solo.

O estudo mostra que o polêmico relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre as mudanças do Código Florestal pode desproteger definitivamente 43 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP) e 42 milhões de hectares em Reservas Legais (RL) que foram desmatados ilegalmente. Assim, regularizaria a situação dos proprietários dessas áreas.

RL é a fração de toda propriedade rural que não pode ser desmatada e varia de 20% a 80%, dependendo do bioma. No bioma amazônico, esse percentual é hoje de 80%. A APP é a faixa de vegetação situada ao longo de corpos de água, no topo de morros e em encostas, que também não pode ser eliminada segundo a lei.

Estudo da SBPC e ABC

No mesmo seminário, também foram apresentados alguns dos resultados de outro estudo sobre as alterações propostas para o Código elaborado por um grupo de especialistas reunido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC). Os pesquisadores que participaram do evento rechaçaram as principais propostas contidas no relatório de Rebelo, como reduzir as APPs e anistiar quem desmatou ilegalmente.

A pesquisa do grupo da SBPC e da ABC está sendo finalizada e deve ser divulgada em 15 dias. O sumário executivo já está disponível. Nele, os cientistas defendem um “planejamento criterioso na ocupação agrícola, com adoção de práticas de manejo conservacionista” de forma que o “potencial de uso dos recursos naturais seja otimizado, ao mesmo tempo que sua disponibilidade seja garantida para as gerações futuras”.

Ambos os estudos põem por terra algumas das principais premissas do relatório de Rebelo, como a ideia de que a aplicação do Código Florestal atravanca o desenvolvimento agropecuário. O trabalho da SBPC e da ABC, por exemplo, lembra que o Brasil tornou-se um dos maiores exportadores agrícolas do mundo com base em grandes saltos de produtividade e na conversão de pastagens em cultivos – e não na ampliação da fronteira agrícola. Entre 1975 e 2010, enquanto a área plantada aumentou mais de 45%, a produção cresceu 268% no Brasil. A produtividade média mais que dobrou, passando de 1.258 kg/ha, em 1977, para 3.000 kg/ha, em 2010.

A pesquisa aponta que ainda existe bom potencial para intensificação do uso do solo, mesmo em regiões onde o seu grau é considerado acima da média nacional, como no Centro-oeste, Sudeste e no Sul. Projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) indicam que, entre 2010 e 2020, a taxa anual média de crescimento da produção das lavouras será de 2,67%, enquanto a área plantada subirá apenas 0,45% ao ano, passando de 60 milhões de hectares para 69,7 milhões de hectares.



Fonte: http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3269